Se estiver de passagem por Málaga, não perca o magnífico Museu Carmen Thyssen. Situado no centro histórico da cidade, este museu leva-o numa viagem excecional ao coração da pintura espanhola, com uma coleção de mais de 200 obras.
Com o Palácio de Villalón como pano de fundo, o programa destaca a arte espanhola, traçando o seu desenvolvimento desde o Romantismo até ao alvorecer da modernidade, enquanto celebra a abundância criativa da Andaluzia.
Neste artigo, encontrará algumas dicas úteis para o ajudar a preparar a sua visita ao Museu Carmen Thyssen em Málaga e a divertir-se imenso!
Esta é uma opinião completamente independente, baseada na nossa própria experiência. Fizemos as nossas próprias escolhas, visitámos a região de forma anónima e pagámos as nossas contas na totalidade.
Porquê visitar o Museu Carmen Thyssen
Vale a pena visitar o Museu Carmen Thyssen? A nossa opinião:
Sim, sem dúvida! Até colocámos o Museu Carmen Thyssen no topo da nossa lista dos melhores museus de Málaga! Adorámos esta imersão colorida na pintura espanhola dos séculos XIII a XIX e, sobretudo, o foco na pintura andaluza, que é tão típica!
Não perca tempo, reserve já o seu bilhete!
Porque é que o Museu Carmen Thyssen é famoso?
Este museu imperdível em Málaga é sobretudo conhecido pela sua fundadora, Carmen Thyssen, uma das maiores coleccionadoras do mundo, que aqui expõe uma coleção notavelmente coerente de pinturas espanholas.
O passeio leva os visitantes numa viagem cativante através dos séculos e apresenta uma excelente seleção de pinturas andaluzas!
Para além da sua excecional coleção permanente, o museu é conhecido pelas suas audaciosas exposições temporárias. Quando cá viemos, gostámos particularmente da exposição de fotografias de Man Ray, agrupadas como um gabinete de curiosidades.
Os nossos momentos preferidos
Apaixonámo-nos por este museu devido à sua..:
- A sua atmosfera tranquilizadora: a cenografia é despojada e a visita guiada conduz os visitantes através da exposição de uma forma fluida e intuitiva que encoraja a contemplação.
- A sua seleção únicade arte andaluza: gostámos muito de descobrir as cenas autênticas da vida e as paisagens de Málaga dessa época!
- Uma viagem colorida pelas telas sublimes de grandes nomes da pintura espanhola como Sorolla, Zuloaga, Romero de Torres, Regoyos e Fortuny.
Quer fazer uma visita guiada à magnífica coleção do museu? Para mais informações e disponibilidade, clique aqui.
ONDE FICAR EM Málaga
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No centro histórico
Hotel Palacio Solecio – ver fotos e disponibilidade
Perto do mar, Playa de la Magualeta
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No bairro do Soho
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Resumo da história
Resumo da história
O Museu Carmen Thyssen, em Málaga, abriu as suas portas em 2011 como parte de um esforço para mostrar a arte andaluza e espanhola num ambiente histórico. Situado no Palácio de Villalón, um edifício do século XVI, o museu alberga uma impressionante coleção de mais de 200 obras, principalmente do século XIX, reunidas pela Baronesa Carmen Thyssen-Bornemisza. A coleção destaca artistas emblemáticos como Julio Romero de Torres e Joaquín Sorolla, reflectindo ao mesmo tempo a evolução da pintura espanhola.
Acesso: Museu Carmen Thyssen, Málaga
Onde se encontra o Museu Carmen Thyssen?
- Em Málaga, na Plaza Carmen Thyssen, Calle Compañía
- No centro histórico, junto à Plaza de la Constitucion
- 5 minutos a pé da Catedral da Encarnação
Aqui tem um mapa para o ajudar a orientar-se:
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Como é que lá chego?
Tenha em atenção que o museu está situado numa rua isolada, pelo que não será possível vir de carro ou ser deixado de táxi à porta.
Se já se encontra no centro da cidade, a forma mais fácil de lá chegar é a pé, uma vez que a parte histórica não é muito grande. A Catedral da Encarnação, por exemplo, fica apenas a 5 minutos a pé.
O museu pode ser facilmente alcançado a partir da estação María Zambrano em apenas 12 minutos, apanhando o elétrico da linha 1 (paragem Atarazanas).
Parque de estacionamento
Tenha em atenção que o museu não dispõe de estacionamento para automóveis ou bicicletas.
O parque de estacionamento mais próximo fica na Calle Granados, a 6 minutos a pé.
VISITAR Málaga
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- Itinerários: 1 dia – 2 dias – 3 dias – 5 dias – 1 semana
Conselhos úteis: duração, horários, alimentação…
Melhor altura para visitar
O Museu Carmen Thyssen, em Málaga, parece distinguir-se pelo seu ambiente tranquilo, longe da agitação das multidões de turistas. Sobretudo porque os espaços de exposição são vastos, o que permite uma visita agradável, mesmo quando está ocupado.
Para uma melhor experiência, aconselhamos que evite os fins-de-semana e que visite o museu ao fim do dia, uma vez que este está aberto até às 20 horas.
Não se esqueça de reservar um tempo para visitar a loja do museu no exterior, que vale bem a pena! Achámos a loja particularmente bem abastecida, com livros e cartazes dos artistas da coleção, bem como uma seleção de objectos de design, artigos de decoração e jóias invulgares.
Saiba mais no sítio Web da boutique aqui.
Duração da visita e principais dificuldades
Recomendamos que reserve pelo menos 2 horas para a sua visita, se quiser ver toda a coleção, e mais de 3 horas se quiser visitar as exposições temporárias.
Não existem dificuldades para esta visita. Todas as exposições sãoacessíveis a cadeiras de rodas. Note, no entanto, que o museu é muito climatizado no verão, por isso traga um casaco de malha ou um cachecol para antecipar a diferença de temperatura.
Teremos todo o gosto em ajudá-lo:
- cacifos no rés do chão, onde pode deixar os seus pequenos objectos (precisa de uma moeda de 1 euro) para que possa desfrutar da sua visita de mãos livres.
- uma área de relaxamento no piso 2 onde pode sentar-se e fazer uma pausa entre descobertas.
Direção da visita
Para aproveitar ao máximo a sua visita, recomendamos-lhe que siga o itinerário cronológico proposto pelo museu, que se divide da seguinte forma:
- Rés do chão: paisagens e trajes românticos
- Nível 1: Obras-primas antigas, paisagens naturalistas e o estilo precioso
- Nível 2: obras do fin de siècle
- Nível 3: exposições temporárias
Tudo o que tem de fazer é seguir a numeração claramente indicada. Ao longo das galerias, encontrará uma grande variedade de painéis informativos, disponíveis em inglês e espanhol, que oferecem explicações informativas sobre cada secção.
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Visitas com crianças
Não existem instalações especiais para crianças, mas está disponível uma sala educativa para grupos, mediante acordo prévio. Saiba mais sobre todas as actividades oferecidas ao público jovem no sítio Web oficial aqui.
Horário de abertura e preços
O Museu Carmen Thyssen está aberto de terça-feira a domingo, das 10 às 20 horas.
Os preços são os seguintes: 11 euros (preço integral), 9 euros (grupos), 7 euros (concessões).
Para mais informações, consulte o sítio Web oficial aqui.
Visitas guiadas
O Museu Carmen Thyssen oferece visitas guiadas em várias línguas por 11 euros.
Poderá solicitar visitas às exposições temporárias e visitas temáticas à coleção. Para mais informações, consulte a secção correspondente do sítio Web aqui.
Em alternativa, pode descarregar os avisos das obras através de um código QR disponível no auditório, que também pode ouvir.
Por fim, no piso 2, encontrará um tablet sensível ao toque que lhe permite visualizar as obras de arte em alta resolução, fazer zoom sobre certos pormenores e, sobretudo, obter detalhes pedagógicos.
Restauração
Recomendamos que faça uma pausa na cafetaria do local! A ementa oferece um pequeno menu de pequeno-almoço, cafés, bebidas frescas e, sobretudo, uma pastelaria tentadora! Tudo servido num pátio encantador, à sombra de paredes de tijolo.
Caso contrário, como o museu fica no centro da cidade de Málaga, pode encontrar a nossa seleção de bons endereços em Málaga no nosso artigo dedicado (em breve).
Descubra a história do museu
As origens: a coleção de um amante de arte
Carmen Thyssen é uma das maiores coleccionadoras de arte do mundo! Cresceu rodeada de obras de arte e começou a colecionar aos 17 anos.
Em 1985, casou com o Barão Thyssen-Bornemisza, ele próprio um amante de arte com uma coleção de mais de 600 quadros de Antigos Mestres.
Convencida, tal como o seu marido, de que a arte é uma linguagem universal, expõe desde 1992 a sua coleção e a do Barão no Museu Thyssen-Bornemisza de Madrid.
O Museo Carmen Thyssen Málaga, inaugurado em março de 2011, foi criado com o apoio do Presidente da Câmara de Málaga, Francisco de la Torre. O museu contém mais de 240 obras que, tal como o museu de Madrid, são emprestadas gratuitamente.
Um palácio do século XVI como montra
O Museo Carmen Thyssen Málaga está instalado no Palacio de Villalón, um palácio municipal do século XVI, típico da arquitetura renascentista de Málaga. Construído sobre os restos da cidade romana, no antigo bairro mourisco de Málaga, foi restaurado para que os visitantes possam desfrutar dos espaços originais.
Um portal renascentista restaurado dá acesso ao palácio, que se estende por dois pisos em torno de um pátio central rodeado por galerias com arcadas. Gostámos muito da luz que entrava pelo telhado de vidro no último andar, permitindo-nos ver a torre sineira da igreja dos Santos Mártires.
E não perca os notáveis tectos de madeira esculpida nas salas principais!
Edifícios contemporâneos para complementar
Paralelamente ao palácio, foram construídos vários edifícios novos, de estilo contemporâneo, para acolher exposições temporárias, bem como a loja e o auditório.
Estes novos edifícios coexistem harmoniosamente com os antigos, facilitando o passeio pelos espaços.
Explore a rica coleção
Uma viagem artística do século XIII ao início do século XX
O Museu Carmen Thyssen de Málaga oferece-lhe um panorama completo da pintura espanhola, desde o século XIII até à época moderna. Fomos literalmente levados pela visita cronológica, acompanhando a transformação de estilos, técnicas e temas ao longo dos tempos.
A visita começa no rés do chão com uma secção dedicada à pintura de “fantasia”. Este movimento do século XIX centrou-se na representação dos costumes e tradições locais através de cenas da vida quotidiana.
Ficará deslumbrado com esta introdução colorida, onde as telas exalam uma atmosfera festiva, com cenas de férias, demonstrações de flamenco e pátios andaluzes bucólicos.
Enquanto o rés do chão apresenta paisagens românticas onde o foco está nos detalhes pitorescos da natureza, o primeiro andar é radicalmente diferente!
Repare que, no primeiro, as pinturas adoptam uma paleta mais sóbria, abandonando o conto de fadas em favor de uma abordagem mais realista. Esta secção celebra o advento da paisagem naturalista, em que os artistas, movidos por uma busca da verdade, se esforçaram por captar a essência autêntica da natureza. Esta evolução estilística reflecte não só uma mudança estética, mas também uma nova forma de ver o mundo, marcando uma etapa crucial na história da arte espanhola.
No mesmo piso, encontrará também pinturas conhecidas como preciosista ou estilo precioso, um movimento que surgiu em Espanha na segunda metade do século XIX. Este estilo caracteriza-se por um trabalho notavelmente fino e por uma atenção especial aos efeitos de iluminação. Os artistas privilegiaram as cenas galantes, os retratos aristocráticos e os temas mitológicos, reflectindo os gostos sofisticados da corte espanhola e da alta sociedade do século XVIII. Gostámos muito do contraste entre estas pequenas e preciosas telas e as pinturas de paisagens mais selvagens.
Por fim, este piso alberga também uma sala íntima dedicada a obras-primas antigas.
O segundo andar está reservado às obras do final do século XIX. Os artistas espanhóis interessaram-se pela pintura internacional e deixaram-se influenciar, modernizando os seus temas e abrindo-se a outras práticas. Nesta sala, gostámos particularmente das obras de Sorolla e Francisco Itturino, que ilustram de forma brilhante este período de transição para a modernidade.
A arte andaluza em destaque
Para além desta rápida lição de história da arte, o museu destaca-se pela sua notável coleção de arte andaluza, uma das mais completas de Espanha. Oferece-lhe uma imersão fascinante na Andaluzia do século XIX, que se tornou a personificação da imagem romantizada e idealizada de Espanha. As obras expostas captam a essência da região através de temas emblemáticos como a arquitetura mourisca, o flamenco, as touradas, as procissões religiosas e as representações das comunidades ciganas.
Estes temas, que influenciaram profundamente o imaginário dos artistas da época, contribuíram para forjar uma imagem estereotipada da Andaluzia. Esta representação romântica influenciou, por sua vez, os pintores espanhóis na sua busca de uma identidade artística nacional, criando um diálogo fascinante entre a realidade histórica e a visão idealizada.
Entre as muitas pinturas coloridas, gostámos particularmente da obra do sevilhano Ricardo López Cabrera, que dedicou a maior parte da sua obra a pintar cenas de moralidade. O seu quadro Jeunes Mariés é um exemplo maravilhoso da sua determinação em transcrever a realidade. Para além da composição realista e ultra-detalhada da vegetação, até ao papel amarrotado das lanternas coloridas, o que mais nos agradou foi a precisão com que o pintor se interessa pelos seus temas.
Se olhar com atenção, verá a individualidade de cada personagem, desde o cantor que se levanta para brindar à felicidade do casal, ao padre e ao seu olhar de soslaio para a noiva, ao aparente cansaço da senhora idosa sentada atrás do casal. Por vezes, o costumbrismo inclui uma sátira à moral e, neste caso, uma verdadeira trama é tecida no que é, à primeira vista, um quadro decorativo.
Um mergulho vibrante na paleta dos grandes mestres
Por último, mas não menos importante, o Museu Carmen Thyssen é uma verdadeira dádiva de Deus para descobrir artistas espanhóis de grande renome. Entre os mais destacados encontram-se Pérez Villaamil, Lucas Velázquez, Romero de Torres, Casas e Zuloaga.
Para além do estilo precioso acima mencionado, o primeiro andar ilustra também a transformação radical do gosto artístico em Espanha na segunda metade do século XIX.
Mariano Fortuny i Marsal encarnou esta transformação ao introduzir um estilo inovador caracterizado por composições coloridas, espontâneas e de pequeno formato. O seu sucesso no mercado da arte foi tal que muitos artistas contemporâneos adoptaram o seu estilo.
Passámos muito tempo a observar o seu quadro Corridas de toros e a sensibilidade com que capta a brutalidade do combate. Em primeiro plano, Fortuny consegue captar a própria essência da justa, misturando habilmente as silhuetas maciças dos touros com as capas coloridas dos toureiros. Esta cena vibrante quase nos faz esquecer o fundo, cujas camadas são desenhadas apenas com alguns traços nervosos, evocando surpreendentemente a arte abstrata, que só surgiria várias décadas mais tarde, no século XX.
Por último, mas não menos importante, apaixonámo-nos pelo magnífico quadro Rochas de Jávea e o Navio Branco de Joaquín Sorolla y Bastida. Ao olhar para este quadro, ficámos imediatamente cativados pela luz brilhante e pelo jogo de reflexos na água.
Integrada numa série de 16 obras sobre o mesmo tema (mar e rochedos), esta obra foi pintada durante o verão de 1905 em Javea, cidade da Costa Blanca à qual o pintor estava profundamente ligado. Olhando para o quadro, temos a impressão de que Sorolla conseguiu captar o sentimento de serenidade que esta paisagem lhe transmitia.
Será a sua forma de captar o sol nas rochas, ou as vibrações provocadas pela mistura de laranja, violeta e azul? Em todo o caso, aconselhamo-lo a não perder esta joia da coleção!
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Perguntas mais frequentes
Que actividades oferece o Museu Carmen Thyssen?
Para além das visitas guiadas, o museu oferece uma vasta gama de actividades ao longo do ano, incluindo ciclos de conferências, oficinas criativas (iniciação musical, narração de histórias para crianças) e ciclos de artes vivas (dança, meditação, concertos). Visite o sítio Web aqui.
A coleção de Carmen Thyssen está exposta noutro local?
A Coleção Carmen Thyssen é considerada uma das colecções privadas mais importantes do mundo. Para além do museu de Málaga, a coleção do casal Thyssen-Bornemisza está exposta no Museu Nacional de Madrid desde 2004. Apresenta um percurso cronológico desde a pintura holandesa do século XVII até à arte do século XX. Saiba mais no sítio Web oficial aqui.
Em Barcelona, poderá mesmo ser criado um novo museu Carmen Thyssen.
Para continuar…
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